
Assistência, empregabilidade e direitos sociais à população LGBTQIA+. É o mote da ONG carioca Casinha, que se prepara para uma nova empreitada a partir de maio: a estreia do projeto Trapézio Cultural, um ciclo de cinco oficinas gratuitas em diversos espaços e regiões da cidade, sobre linguagens artísticas variadas, tendo como ponto de partida produções realizadas pela comunidade LGBTQIA+. Sem uma sede física, a organização surgiu em 2017 e lança o projeto com recursos do Fomento à Cultura Carioca (Foca), da Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio.
Esta será a primeira versão presencial do Trapézio, que ganhou duas edições remotas no ano passado. As atividades acontecerão com apoio dos agentes culturais dos territórios: Escola de Música da Rocinha (montação drag e performance); Museu de Arte do Rio (ilustração e quadrinhos); Centro Coreográfico Carioca, Tijuca (cultura vogue e movimentos); Centro Cultural Municipal Professora Dyla Sylvia de Sá, Praça Seca (stencil e arte urbana) e Espaço de Leitura Jorge Amado – Lona Cultural Municipal Herbert Vianna, Maré (poesia e narrativas).
“Nossa missão é promover direitos sociais e auxiliar a população LGBTQIAP+ a alcançar emancipação e autonomia por meio de projetos educacionais e culturais, apoio jurídico e psicossocial, promoção de saúde física/mental e geração de renda”, diz Natália Pasetti, fundadora da ONG.
O público-alvo do projeto são jovens e adultos LGBTI+ em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Serão turmas de até 20 pessoas em cada oficina. O ciclo tem início no dia xx/05 e segue por todos os sábados até 28/06, Dia do Orgulho LGTQIAP+.
Recrutamento e seleção com foco em diversidade
Serviço Social, Empregabilidade, Educação, Cultura e Saúde. Essas são as cinco ações específicas da ONG Casinha, que atua não só na cidade do Rio de Janeiro, como também na Baixada Fluminense. No ano, em média, são distribuídas cerca de 90 cestas básicas mensais para famílias LGBTI+.
A Casinha também tem programas de capacitação para pessoas LGBTI+ em situação de vulnerabilidade, como o Cozinha Diversa, focado na gastronomia, além de um banco de talentos que, através de parceria com empresas, desenvolve projetos de inclusão no mercado de trabalho.