
Destaque do Viva a Cultura Carioca, plano de investimentos de R$ 349 milhões, anunciado em maio pelo secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, o Cultura do Amanhã é o maior programa de modernização e requalificação dos equipamentos culturais da rede municipal. Ao todo, são 20 espaços que entrarão em obras a partir de agosto, de forma gradual, entre lonas, arenas, areninhas, teatros, museus e centros culturais. O investimento total será de R$ 75 milhões, e a previsão de conclusão é 2024.
Em comum a todos os equipamentos, as obras de modernização e requalificação incluem a instalação de ar condicionado, condições de acessibilidade e nova instalação elétrica. No caso dos teatros, haverá reforma dos camarins, projetos de acessibilidade entre o camarim e o palco e troca de estofado das poltronas.
“Além dos quase R$ 350 milhões em investimento, daremos atenção total ao diálogo, a territorialização e a democratização da Cultura em nossa cidade. Cultura tem a ver com a nossa identidade, cultura gera renda. Vamos fazer um investimento recorde em nossos equipamentos”, ressalta Marcelo Calero.
Abaixo, os equipamentos culturais do programa Cultura do Amanhã:
Centros Culturais e Museus
Dyla Sylvia de Sá, Praça Seca
Centro de Artes Hélio Oiticica, Centro
Muhcab, Gamboa
Parque das Ruínas, Santa Teresa
Centro Coreográfico, Tijuca
Teatros
Teatro Carlos Gomes, Centro
Teatro Café Pequeno, Leblon
Teatro Ipanema, Ipanema
Teatro Sérgio Porto, Humaitá
Teatro Ziembinski, Tijuca
Sala Baden Powell, Copacabana.
Lonas transformadas em areninhas
Até 2024, todas as lonas serão transformadas em areninhas. Entre outras mudanças, isto significa substituir uma lona por uma estrutura de material termo acústico, o que garante mais qualidade tanto para o público quanto para o artista. Um ambiente climatizado numa cidade quente como o Rio e com isolamento acústico para não incomodar a vizinhança – as lonas geralmente estão instaladas em áreas residenciais.
Além disso, a estrutura de areninha possibilita mais acessibilidade, como a instalação de um elevador, por exemplo.
Areninha Cultural Sandra Sá – Santa Cruz (já entregue!!!)
Lona Cultural Carlos Zéfiro – Anchieta
Lona Cultural Jacob do Bandolim – Jacarepaguá
Lona Cultural Herbert Vianna – Maré
Lona Cultural Terra – Guadalupe
Areninha Cultural João Bosco – Vista Alegre (já entregue!!!)
Bibliotecas do Amanhã retomado
A Secretaria Municipal de Cultura retomou o programa Bibliotecas do Amanhã, de recuperação e modernização das nove bibliotecas e cinco salas de leitura municipais. O investimento é de mais de R$ 30 milhões, recursos que contemplam a aquisição de acervo, inclusive acessível, novo mobiliário, reformas estruturais e a implementação de um programa educativo e cultural para cada espaço. A ideia é que as bibliotecas e salas de leitura sirvam como lugares de fruição e produção cultural, além de espaço de estudo e integração da comunidade.
A primeira unidade do programa foi a Biblioteca Anitta Porto Martins, no Rio Comprido, instalada, há sete anos, em um prédio com 320 metros quadrados e dois andares. São aproximadamente três mil exemplares no acervo – sendo a metade destinada ao público jovem -, contando ainda com espaço de leitura e contação de histórias, oficinas, palestras e terminais para acesso à internet. O nome é em homenagem a uma antiga moradora do bairro.
Em parceria com a Fecomércio RJ, as primeiras contempladas nesta nova fase do programa serão a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha (Ilha do Governador), a Biblioteca Municipal Machado de Assis (Botafogo) e o Espaço de Leitura Maria Firmina dos Reis (Prefeitura do Rio/Cidade Nova), que foi transferido do 2º andar para o térreo do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), facilitando o acesso de servidores e moradores do entorno.
Dona de uma das maiores redes municipais de espaços culturais na América Latina, a Secretaria de Cultura do Rio criou um escritório de projetos para, segundo o secretário Marcelo Calero, “executar o maior programa de reformas, restauros, revitalização e modernização dos equipamentos culturais que a cidade já viu”. Foram contratados cinco arquitetos, dez cadistas e três orçamentistas.